Fotografia: Pedro Brazão Pires
Este pequeno espaço é dedicado a um homem da minha vida... meu Pai.
Quando era pequenina, via muitas vezes meu pai sentado a ler, quieto, silencioso, doce.
Parecia que nem respirava... Achava tão intrigante vê-lo assim, por causa de um livro.
Comecei a questionar-me sobre o que poderia haver de tão interessante naqueles livros que ele segurava com tanto carinho, durante tanto tempo!
Aos 7 anos ofereceram-me um livro em francês que se chamava: ”Fantômette” de Georges Chaulet.
Então entendi o meu pai e nunca mais parei de ler... as histórias de Fantômette e mais... sempre mais.
Sou viciada em livros, em leitura, em titulos, em autores... em horas em silêncio, em quietude, em doçura.
Quase não respiro...
Obrigada pai, a ti devo o meu maior gosto e vicio!
Saudades...!!!
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